segunda-feira, 18 de dezembro de 2023
sábado, 16 de dezembro de 2023
21 MUMIA - Imprensa
quinta-feira, 14 de dezembro de 2023
TIMELINE 8 - Festival de Arte Eletrônica de Belo Horizonte
segunda-feira, 11 de dezembro de 2023
sábado, 9 de dezembro de 2023
terça-feira, 28 de novembro de 2023
quarta-feira, 22 de novembro de 2023
sábado, 11 de novembro de 2023
sexta-feira, 3 de novembro de 2023
domingo, 22 de outubro de 2023
quinta-feira, 19 de outubro de 2023
quinta-feira, 12 de outubro de 2023
domingo, 8 de outubro de 2023
sábado, 7 de outubro de 2023
sexta-feira, 6 de outubro de 2023
sábado, 30 de setembro de 2023
quinta-feira, 28 de setembro de 2023
domingo, 17 de setembro de 2023
sábado, 16 de setembro de 2023
quinta-feira, 14 de setembro de 2023
sábado, 2 de setembro de 2023
quinta-feira, 31 de agosto de 2023
quinta-feira, 24 de agosto de 2023
sábado, 29 de julho de 2023
segunda-feira, 3 de julho de 2023
sábado, 24 de junho de 2023
CINE FANTASY - CONEXÃO BH - MUNDO PROIBIDO
Fazer cinema no Brasil é resistência. Fazer um longa
brasileiro em animação é uma vitória. “Mundo Proibido” de Alê Camargo e Camila
Carrosine une as duas qualidades e comprovam o bom momento da animação
brasileira. No filme, três aventureiros espaciais atravessam a galáxia em busca
de um tesouro lendário. Fujiwara Manchester (voz de Pierre Bitencourt), Lydia
Moshivah (voz de Shallana Costa), com a ajuda de uma jovem especialista em explosivos,
a pequena Zi (Giulia Brito) e uma espaçonave inteligente, enfrentarão robôs
gigantes, monstros, alienígenas selvagens e trens carnívoros numa perigosa
jornada até o Mundo Proibido. Ação, aventura e humor numa ficção científica
eletrizante com certo ar nostálgico das melhores produções do passado em ficção
científica.
É uma aventura eletrizante que nos remete a clássicos do
gênero como “Star Wars”, “Tron”, “2001 Uma odisseia no espaço” e também a
Graphic novel como “Incal” de Jodorowsky, Moebius e Ladronn. A abertura feita
com desenhos em quadrinhos parece ser uma homenagem ao artista Roy Lichtenstein
e prepara o espectador para um filme cheio de rock, aventuras e imagens deliciosamente
delirantes. O filme é passado num mundo pós humano, onde os sobreviventes
convivem em harmonia com corpos ciborgues e tecnologia avançada. O filme tem um
enredo universal, podendo agradar desde jovens até adultos e com um toque
sensual bem brasileiro. Um dos aspectos positivos do filme se dá na relação
paternal, onde as crianças representam a continuidade da espécie humana e
transformem um ambiente árido em uma coisa familiar, cheia de ternura.
Experiencia que o próprio casal vivencia no mundo real e que foi transportado
para a tela. Outro aspecto positivo do filme é o papel desempenhado por Lydia,
uma mulher inteligente, audaciosa, afirmativa sem perder sua sensibilidade pelo
mundo ao redor. Aqui temos um casal de protagonistas.
O casal Ale Camargo e Camila Carrossine já tinham feitos
curtas interessantes que rodaram muito em festivais e ganharam prêmios como “A Noite
do Vampiro” (2006), “Os anjos no meio da praça” (2010) dentre outros. Desde o início
optaram por trabalhar com animação 3D. Uma escolha que, refinada nesse primeiro
longa da dupla, transforma o filme em um deleite para os olhos e os sentidos.
Mais de 700 cenários foram pintados digitalmente para o filme, e resultado é
estonteante. Como disse Camila Carrossine em uma entrevista, o filme ficou com
cara de 2D e meio. A trilha sonora está muito bem conectada com o filme, feito
por canções inéditas e por perolas garimpadas pelos diretores, como por
exemplo, um rap chinês. Também é elegante os créditos finais contribuindo para
uma cosmogonia coerente para todo o filme.
O filme realizado com equipe reduzida, a partir do roteiro
do próprio diretor e teve uma boa acolhida nos festivais começando pelo
prestigiado Festival de Annecy e selecionados em muitos festivais pelo mundo.
Recebeu o prêmio de Melhor Longa-metragem no Anima Córdoba na Argentina e Melhor
longa pelo Júri popular no CineFantasy no Brasil.
Confira abaixo uma pequena entrevista com Sávio Leite
Quanto tempo de produção do longa e os maiores desafios?
Alê Camargo: Foram 3 anos de produção de fato, apesar da
ideia ser bem mais antiga que isso. Começamos em 2018 a pré-produção do filme,
e o previsto era entregarmos em 2020. Teríamos conseguido, mas aí tivemos março
de 2020 e a chegada da pandemia, que pegou o mundo inteiro de surpresa. Tivemos
que fechar nosso estúdio físico e adaptar a produção para trabalho remoto sem
interromper muito o trabalho que estava sendo feito, e isso foi bem difícil.
Áreas importantes da produção, como animação, iluminação/render e composição
estavam em vários estágios de desenvolvimento, e coordenar toda a equipe à
distância foi bastante complicado. Foi de longe nossa produção mais complexa, e
um grande alívio conseguir terminar.
Quais foram as referências para a criação de Mundo Proibido?
Alê Camargo: Mundo Proibido se passa no universo de Fujiwara
Manchester, um personagem que criei ainda adolescente, nos distantes idos dos
anos 80. Sempre fui nerd e tive várias influências: Star Wars e Star Trek,
claro, mas também outros filmes e séries menos conhecidos, como Buck Rogers,
Flash Gordon, Battlestar Galactica, Buckaroo Banzai e outros. Ao longo dos anos
outras referências se somaram a essas, como anime (especialmente os filmes do
estúdio Ghibli) e quadrinhos europeus, como as histórias de Moebius, Juan
Gimenez e mesmo as aventuras de Asterix, de quem sempre fui um grande fã.
Porque a escolha do 3D desde o início de vossos filmes?
Alê Camargo: Sempre gostei de animação no geral - 2d
tradicional, stop motion, e por aí vai. Tive algumas breves experiências com
algumas dessas técnicas. Mas quis o destino que eu começasse a trabalhar com
animação na produtora Vetor Zero, uma das pioneiras do 3D aqui no Brasil. Isso
foi em 1997, e passei meus primeiros anos de carreira trabalhando com eles, e
aprendendo muito. De lá para cá temos feito algumas coisas para expandir nosso
arsenal, por assim dizer, e adoraríamos criar filmes em outras técnicas também,
se surgir a oportunidade certa.
Quais os próximos projetos da produtora?
Alê Camargo: Temos alguns longas, curtas e séries no começo
do processo de desenvolvimento. Ainda é cedo para dar detalhes, mas esperamos
em breve poder falar mais a respeito.
quinta-feira, 22 de junho de 2023
terça-feira, 20 de junho de 2023
quinta-feira, 15 de junho de 2023
quarta-feira, 14 de junho de 2023
PLACA MÃE
Nadi é uma andróide com cidadania, que ganha o direito de adotar duas crianças, David e Lina. Porém, um político e digital influencer sensacionalista, cria diversas polêmicas sobre o caso, com o intuito de ganhar popularidade para sua candidatura de presidente do senado. Um mal entendido leva David a fugir e viver algumas aventuras, consequentemente Nadi tem que decidir entre ficar com a sua cidadania ou avisar da fuga às autoridades. O filme é uma ficção científica genuinamente brasileira, que se passa em Minas Gerais, um dos grandes cenários políticos da história do Brasil.
Nadi is an android with citizenship, who earns the right to adopt two children, David and Lina. However, a sensationalist politician, and digital influencer, brings up several controversies about the case, in order to gain popularity for his candidacy for Senate president. A misunderstanding leads David to run away and get involved in several adventures, consequently leading Nadi to decide between keeping her citizenship or informing the authorities about the escape. The film is a genuinely Brazilian science fiction, which takes place in Minas Gerais, one of the most relevant political scenarios in the history of Brazil.
Nadi es un androide con ciudadanía, que se gana el derecho de adoptar a dos niños, David y Lina. Sin embargo, un político sensacionalista e influencer digital crea varias polémicas sobre el caso, con el fin de ganar popularidad para su candidatura a la presidencia del Senado. Un malentendido lleva a David a huir y vivir algunas aventuras, por lo que Nadi debe decidir entre mantener su ciudadanía o avisar a las autoridades de su fuga. La película es una ciencia ficción genuinamente brasileña, que se desarrolla en Minas Gerais, uno de los grandes escenarios políticos de la historia de Brasil.
Nadi est une citoyenne androïde. Elle a deux enfants
adoptés. Mais, un politique et influencer veut devenir populaire autour de ce
cas pour sa candidature au sénat. Un malentendu amène le fils de Nadi à fuir.
Elle doit alors décider de conserver sa citoyenneté ou avertir les autorités.
C’est une science fiction brésilienne, au Minas Gerais, l’une des grandes
scènes