sábado, 16 de dezembro de 2023

21 MUMIA - Imprensa

https://www.otempo.com.br/entretenimento/mostra-mumia-celebra-animacao-com-programacao-gratuita-e-diversa-1.3288278

 

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

TIMELINE 8 - Festival de Arte Eletrônica de Belo Horizonte

https://www.em.com.br/cultura/2023/12/amp/6669404-timeline-reafirma-a-vocacao-de-belo-horizonte-para-a-videoarte.html

 

sábado, 24 de junho de 2023

CINE FANTASY - CONEXÃO BH - MUNDO PROIBIDO




Fazer cinema no Brasil é resistência. Fazer um longa brasileiro em animação é uma vitória. “Mundo Proibido” de Alê Camargo e Camila Carrosine une as duas qualidades e comprovam o bom momento da animação brasileira. No filme, três aventureiros espaciais atravessam a galáxia em busca de um tesouro lendário. Fujiwara Manchester (voz de Pierre Bitencourt), Lydia Moshivah (voz de Shallana Costa), com a ajuda de uma jovem especialista em explosivos, a pequena Zi (Giulia Brito) e uma espaçonave inteligente, enfrentarão robôs gigantes, monstros, alienígenas selvagens e trens carnívoros numa perigosa jornada até o Mundo Proibido. Ação, aventura e humor numa ficção científica eletrizante com certo ar nostálgico das melhores produções do passado em ficção científica.

É uma aventura eletrizante que nos remete a clássicos do gênero como “Star Wars”, “Tron”, “2001 Uma odisseia no espaço” e também a Graphic novel como “Incal” de Jodorowsky, Moebius e Ladronn. A abertura feita com desenhos em quadrinhos parece ser uma homenagem ao artista Roy Lichtenstein e prepara o espectador para um filme cheio de rock, aventuras e imagens deliciosamente delirantes. O filme é passado num mundo pós humano, onde os sobreviventes convivem em harmonia com corpos ciborgues e tecnologia avançada. O filme tem um enredo universal, podendo agradar desde jovens até adultos e com um toque sensual bem brasileiro. Um dos aspectos positivos do filme se dá na relação paternal, onde as crianças representam a continuidade da espécie humana e transformem um ambiente árido em uma coisa familiar, cheia de ternura. Experiencia que o próprio casal vivencia no mundo real e que foi transportado para a tela. Outro aspecto positivo do filme é o papel desempenhado por Lydia, uma mulher inteligente, audaciosa, afirmativa sem perder sua sensibilidade pelo mundo ao redor. Aqui temos um casal de protagonistas. 

O casal Ale Camargo e Camila Carrossine já tinham feitos curtas interessantes que rodaram muito em festivais e ganharam prêmios como “A Noite do Vampiro” (2006), “Os anjos no meio da praça” (2010) dentre outros. Desde o início optaram por trabalhar com animação 3D. Uma escolha que, refinada nesse primeiro longa da dupla, transforma o filme em um deleite para os olhos e os sentidos. Mais de 700 cenários foram pintados digitalmente para o filme, e resultado é estonteante. Como disse Camila Carrossine em uma entrevista, o filme ficou com cara de 2D e meio. A trilha sonora está muito bem conectada com o filme, feito por canções inéditas e por perolas garimpadas pelos diretores, como por exemplo, um rap chinês. Também é elegante os créditos finais contribuindo para uma cosmogonia coerente para todo o filme.

O filme realizado com equipe reduzida, a partir do roteiro do próprio diretor e teve uma boa acolhida nos festivais começando pelo prestigiado Festival de Annecy e selecionados em muitos festivais pelo mundo. Recebeu o prêmio de Melhor Longa-metragem no Anima Córdoba na Argentina e Melhor longa pelo Júri popular no CineFantasy no Brasil.

 

Confira abaixo uma pequena entrevista com Sávio Leite

Quanto tempo de produção do longa e os maiores desafios?

Alê Camargo: Foram 3 anos de produção de fato, apesar da ideia ser bem mais antiga que isso. Começamos em 2018 a pré-produção do filme, e o previsto era entregarmos em 2020. Teríamos conseguido, mas aí tivemos março de 2020 e a chegada da pandemia, que pegou o mundo inteiro de surpresa. Tivemos que fechar nosso estúdio físico e adaptar a produção para trabalho remoto sem interromper muito o trabalho que estava sendo feito, e isso foi bem difícil. Áreas importantes da produção, como animação, iluminação/render e composição estavam em vários estágios de desenvolvimento, e coordenar toda a equipe à distância foi bastante complicado. Foi de longe nossa produção mais complexa, e um grande alívio conseguir terminar.

 

Quais foram as referências para a criação de Mundo Proibido?

Alê Camargo: Mundo Proibido se passa no universo de Fujiwara Manchester, um personagem que criei ainda adolescente, nos distantes idos dos anos 80. Sempre fui nerd e tive várias influências: Star Wars e Star Trek, claro, mas também outros filmes e séries menos conhecidos, como Buck Rogers, Flash Gordon, Battlestar Galactica, Buckaroo Banzai e outros. Ao longo dos anos outras referências se somaram a essas, como anime (especialmente os filmes do estúdio Ghibli) e quadrinhos europeus, como as histórias de Moebius, Juan Gimenez e mesmo as aventuras de Asterix, de quem sempre fui um grande fã.

 

 

Porque a escolha do 3D desde o início de vossos filmes?

Alê Camargo: Sempre gostei de animação no geral - 2d tradicional, stop motion, e por aí vai. Tive algumas breves experiências com algumas dessas técnicas. Mas quis o destino que eu começasse a trabalhar com animação na produtora Vetor Zero, uma das pioneiras do 3D aqui no Brasil. Isso foi em 1997, e passei meus primeiros anos de carreira trabalhando com eles, e aprendendo muito. De lá para cá temos feito algumas coisas para expandir nosso arsenal, por assim dizer, e adoraríamos criar filmes em outras técnicas também, se surgir a oportunidade certa.

 

Quais os próximos projetos da produtora?

Alê Camargo: Temos alguns longas, curtas e séries no começo do processo de desenvolvimento. Ainda é cedo para dar detalhes, mas esperamos em breve poder falar mais a respeito.


 

quarta-feira, 14 de junho de 2023

PLACA MÃE

 


PLACA MÃE 
Um filme de Igor Bastos 
Produtor executivo: Sávio Leite

Nadi é uma andróide com cidadania, que ganha o direito de adotar duas crianças, David e Lina. Porém, um político e digital influencer sensacionalista, cria diversas polêmicas sobre o caso, com o intuito de ganhar popularidade para sua candidatura de presidente do senado. Um mal entendido leva David a fugir e viver algumas aventuras, consequentemente Nadi tem que decidir entre ficar com a sua cidadania ou avisar da fuga às autoridades. O filme é uma ficção científica genuinamente brasileira, que se passa em Minas Gerais, um dos grandes cenários políticos da história do Brasil. 

Nadi is an android with citizenship, who earns the right to adopt two children, David and Lina. However, a sensationalist politician, and digital influencer, brings up several controversies about the case, in order to gain popularity for his candidacy for Senate president. A misunderstanding leads David to run away and get involved in several adventures, consequently leading Nadi to decide between keeping her citizenship or informing the authorities about the escape. The film is a genuinely Brazilian science fiction, which takes place in Minas Gerais, one of the most relevant political scenarios in the history of Brazil. 

Nadi es un androide con ciudadanía, que se gana el derecho de adoptar a dos niños, David y Lina. Sin embargo, un político sensacionalista e influencer digital crea varias polémicas sobre el caso, con el fin de ganar popularidad para su candidatura a la presidencia del Senado. Un malentendido lleva a David a huir y vivir algunas aventuras, por lo que Nadi debe decidir entre mantener su ciudadanía o avisar a las autoridades de su fuga. La película es una ciencia ficción genuinamente brasileña, que se desarrolla en Minas Gerais, uno de los grandes escenarios políticos de la historia de Brasil. 

Nadi est une citoyenne androïde. Elle a deux enfants adoptés. Mais, un politique et influencer veut devenir populaire autour de ce cas pour sa candidature au sénat. Un malentendu amène le fils de Nadi à fuir. Elle doit alors décider de conserver sa citoyenneté ou avertir les autorités. C’est une science fiction brésilienne, au Minas Gerais, l’une des grandes scènes