A ARQIVO & PESQISA: Relatos
Sagrados é uma mostra de curta-metragem experimental que nasce
através de uma pesquisa dentro da plataforma audiovisual A Fantasia Matrixiana. Fundada em 2021, na
cidade de São Paulo, a plataforma busca produzir, arquivar e possibilitar uma
expansão do cinema experimental realizado e debatido de forma coletiva e
independente entre os colaboradores da plataforma e artistas convidados.
Nesta primeira edição, a curadoria inclui obras de artistas
catalogadas pelo festival FilmDiary NYC de
Nova Iorque para tratarmos as diferentes facetas do cinema cotidiano, diários
documentais em linguagem familiar, uma ode à Mekas & Perlov. A mostra ainda
abriga a videoarte, o fic—doc e filmes de arquivo através de uma conexão com o
cinema de película realizado pela nova geração de artistas experimentais
espanhóis formadas pela Elías Querejeta Zine
Eskola, escola de cinema de San Sebastian na Espanha.
Trabalhos, projetos e conexões permitiriam a criação de uma larga
rede de obras em diferentes formatos cinematográficos, possibilitando trazer
para esta mostra 26 cineastas de diversas origens, conectando vários países,
culturas e universos criativos em filmes divididos em 4 sessões.
A mostra, que acontecerá de 16 de fevereiro a 17 de março de 2024,
será realizada de forma totalmente virtual. A cada semana, uma das quatro
sessões estará disponível no cineHumbertoMauro/MAIS.
Sessão 3
INSTRUMENTO SENSÍVEL
(Sensitive Instrument)
Artur Omar fala sobre o Xadrez de Anjos.
Uma linguagem singular para se alcançar uma comunicação antes
impossível, agora registrada em imagem, som e silêncio. Aqui tudo se deforma ou
contorce para, num horizonte em constante expansão, talvez percebermos imagens
pequenas e realizarmos que também somos elas, apesar de borradas ou granuladas
o suficiente para cerrarmos nossos olhos.
“Kombucha”, de Sávio Leite
“Prometa jamais se calar de
repente, pequeno aparelho de rádio”, de Xavier Braun
“L'autoritratto”, de Léna Lewis-King
"As I wait, I inhale", de Nicole Remy
"Erotics of The Kitchen", de Juliana Julieta
“De Rien”, de João Novello & Pedro Brasil
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